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Ídolos Celeste: Sorín

Juan Pablo Sorín, nasceu no dia 5 de maio de 1976 em Buenos Aires, é  ex-jogador de futebol e seu último clube foi o Cruzeiro, clube em que foi ídolo. Ele tinha um estilo excêntrico de jogo, e, apesar de jogar numa posição defensiva (lateral-esquerdo), geralmente aparecia no ataque, marcando vários gols como um verdadeiro elemento surpresa. Sorín se destacou por ser um dos maiores defensores da história do futebol argentino. É tido como um dos grandes jogadores de sua geração e reconhecido como um dos melhores laterais da história.
Juanpi, como ele é conhecido na Argentina, começou sua carreira no Argentinos Juniors. Fez toda as categoria de base no time de "La Paternal" e jogou a primeira vez na equipe em 1994. No segundo semestre de 1995 foi comprado pela Juventus da Itália, mas ainda não existia a "Lei Bosman" e como suas chances de jogar eram poucas, Marcelo Lippi, técnico da "Juve" que dizia que Sorin era "o jogador do futuro" aceitou seu empréstimo ao River Plate, na Argentina.
No segundo semestre de 1996, Sorin jogou pelo River Plate, onde viveu um dos melhores momentos de sua carreira, conquistando três campeonatos Torneios Apertura (1996, 1997 e 1999), um campeonato Clausura (1997), uma Taça Libertadores da América de 1996 e uma Supercopa Libertadores de 1997.
Em 2000, ele foi transferido para Cruzeiro onde  jogou por duas temporadas e meia, vencendo uma Copa do Brasil entre outros títulos e se tornando um grande ídolo do clube.
Depois de uma temporada e meia no Lazio da Itália, Sorin foi emprestado ao FC Barcelona, devido a problemas financeiros do clube italiano. Após uma temporada bem sucedida , deixou o Camp Nou, no Verão de 2003 e mudou-se para França, emprestado ao Paris Saint-Germain, vencendo a Copa da França e onde conseguiu fato até agora inédito na história do clube frances: com Sorin em campo o PSG nunca perdeu uma partida. Tornando-se o único jogador invicto na história do clube. Por esta razão, Juan Pablo Sorin, é chamado de "bonheur" portador de sorte, pelos "supporters" parisinos.
No fim ainda de 2003, ele retornou ao Cruzeiro, por empréstimo e posteriormente transferiu-se para o Villarreal da Espanha. Sorin foi uma das importantes peças do Villarreal, ajudando a atingir as semifinais da Liga dos Campeões, onde foram eliminados pelo Arsenal FC.
Após a Copa do Mundo da Alemanha, em 2006, Sorin foi disputado pelo Portsmouth, Bolton Wanderers e Newcastle United, mas acabou assinando com o Hamburgo. Após dois anos com o clube alemão e apenas 24 aparições por causa de lesões, quando o seu contrato expirou em 15 de julho de 2008, retornou ao Cruzeiro em 29 de agosto de 2008, na sua terceira passagem pelo clube mineiro. Onde ele fez sua recuperação e voltou a jogar.
Em 28 de julho de 2009, aos 33 anos, Sorin anunciou o fim de sua carreira profissional. Juampi, como é carinhosamente chamado, despediu-se do futebol no time que, em suas próprias palavras, é o seu time do coração no Brasil: o Cruzeiro Esporte Clube.
No dia 4 de novembro de 2009, num dia de muita festa, Sorin fez o seu último jogo encerrando sua carreira como jogador de futebol no Cruzeiro numa festa incrível e solidaria organizada pela sua mulher, Sol Cáceres junto com o Marketing do Cruzeiro. A festa reuniu jogadores amigos, ex-companheiros e grandes figuras do futebol que chegaram de diferentes partes do mundo para jogar a partida abertura da Despedida de Sorin denominada como "Sorin Eterno". Foi a primeira Despedida organizada pelo clube mineiro para um jogador, o que valida a dimensão do amor da Nação pelo jogador argentino. A festa contou também com o show da banda Skank que tocou pela primeira vez no Estádio Mineirão. E mais tarde uma série de homenagens para o ex-capitão da Seleção Argentina: deixou seus pés eternizados no Hall da Fama do Mineirão, recebeu camisas comemorativas da AFA, pela sua prestigiosa carreira com a "casaca" da Argentina e placas e distinções do Cruzeiro.
Logo teve um jogo amistoso entre os times profesionais do Cruzeiro vs Argentinos Juniors, primeiro time do Sorin. Juampi jogou os noventa minutos com muita intensidade deixando saudades nos torcedores e demonstrando que poderia ter continuado uns anos mais dentro dos gramados. A primeira etapa do amistoso jogou pelo Cruzeiro, seu último clube, e parte do segundo tempo pelo Argentinos Juniors. Ainda na segunda etapa, voltou a vestir a camisa do Cruzeiro que ganhou por 2 a 1.

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